Monday, October 31, 2005

Tartaruga marinha

O meu irmão e cunhada foram passar a lua de mel ao México.
O hotel tinha uma praia privada onde as tartarugas marinhas costumam ir desovar.
Enquanto nadavam nas àguas cristalinas viram uma tartaruguinha marinha que se tinha atrasado a nascer e estava desorientada.

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Com uma ajudinha, lá foi ela para o mar alto!
Boa sorte tartaruguinha!

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Friday, October 28, 2005

Fotografos da Natureza

Está patente até ao final de Novembro, no Museu Nacional de História Natural de lisboa, a Exposição Internacional “Fotógrafos da Natureza”.

Esta exposição é o resultado de um concurso de fotografia organizado pelo The Natural History Museum e pela revista BBC Wildlife Magazine com o patrocínio da BG Group, instituições do Reino Unido que se orgulham de dar a conhecer a diversidade da vida existente no planeta. Este concurso reúne anualmente os melhores fotógrafos da Natureza.
Se ainda não viu, tem ainda a oportunidade de fazê-lo!
Veja mais no link do Museu de História Natural (ao lado).


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Monday, October 24, 2005

Gripe das Aves

Inexperadamente todo o mundo e agora, principalmente a Europa, está em estado de alerta por causa da gripe das aves.
Aves migratória contagiadas viajam pelo mundo fora e assim vão espalhando a doença.
Além de todos os problemas que daí podem vir para o ser humano, preocupa-me também o estado em que o planeta ficará após esta epidemia. As espécies que poderão desaparecer do nosso planeta e todas as consequências ecológicas da epidemia.
Esperemos que os piores cenários não se concretizem e que depressa se consiga encontrar uma vacina a fim de pôr fim a este virús.
Em Portugal, e apesar de estarmos na cauda da Europa, já várias medidas foram tomadas e uma que está já a afectar o munda da avicultura é o cancelamento de importações de aves e de todas as exposições que estavam marcadas para os próximos tempos.
São medidas que têm que ser tomadas pela saúde mundial mas que vão afectar muita gente.
Volto a dizer, esperemos que todas estas medidas sejam suficientes para o virus não chegar ao nosso país e faço votos para que uma cura seja encontrada o mais rápido possível.

Esperemos que imagens como esta foto não se tornem uma raridade!

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Foto tirada em Setembro no Hyde Park, em Londres.

Thursday, October 20, 2005

Feroz 1992 - 2005

Peço desculpa por roubar este texto tão pessoal, mas é uma das coisas mais bonitas que li sobre a morte de um amigo. Retirado do Blog Tasca da Cultura.

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"Hoje morreu uma boa parte da minha juventude. Morreu debaixo de luzes neon frias, num ambiente asséptico, rodeada por mim e pelos meus pais.Nunca esquecerei o seu olhar de cão antes do último suspiro depois da injecção letal. Tinha um tumor no cérebro que lhe comprimia o sistema nervoso. Os dois últimos dias que os meus pais passaram foram de pesadelo.
Na foto que tirei, atrás, vemos a minha jovem labrador retriever que joga xadrez e tem a mania que está sempre numa missão para salvar o Homem da desgraça final. Ela bem avisa...
Toda a minha vida, praticamente, tive cães. Cresci com cães. Os cães marcaram-me épocas e fases de crescimento.Eu vi a Feroz nascer. Vi, literalmente. Nasceu no armário da roupa do apartamento de onde estou a escrever isto. A mãe, a Garota, cuja morte aos 16 anos abordei também aqui na tasca, escolheu o armário dos sapatos e da roupa e ali fez o seu pequeno covil para dar à luz a ninhada do pai, um cocker galã de nome Timtim e de quem a Feroz herdou a popa. O Timtim ia lá a casa pedir para que lhe tirássemos os cardos e ervas que se lhe prendiam no pouco prático pêlo encaracolado. Ele andava era a galar Garota e aquilo era desculpa...
Subitamente, não tínhamos uma cadela apenas. Tínhamos 5 cadelas e um cachorro a invadir a casa.
Pânico.
Foi fácil arranjar donos cuidadosos para estes cockers exigentes, mesmo antes do aparecimento da internet para fazer forwards. Os cachorros eram irresistíveis.
Em cachorra queria andar para a frente mas andava para trás e sentava-se zangada, a rosnar para o chão que se recusava a andar na direcção certa. Passava a vida a tentar morder os outros para conseguir mamar. Para os distinguir demos nomes padrão aos cachorros. Ainda tentámos dar nomes chiques mas Feroz ficou.
Esta, a 'Feroz', era a mais feia da ninhada.Ela era mesmo o patinho feio: nervosa, ansiosa, assustadiça e temperamental. Foi, obviamente, amor à primeira vista. Os outros cachorros bonitos e perfeitos arranjaram donos num ápice.
A Feroz ficava para mim.
A Feroz tinha um tique nervoso: sorria. Acreditem, sorria. Já li sobre isso e não é um mito. Fazíamos uma careta e ela abanava o rabo a mostrar os dentes num riso nervoso. Era um pouco histérica, isso era. Mal ouvia foguetes escondia-se no meu roupeiro. Mas tinha um sorriso com o seu quê de encantador, apesar do ar ameaçador dos caninos revelados. Lembro-me que sempre que fazia asneiras como estatelar-me no corredor de casa num jogo de basket de apartamento, ela ria-se de mim.
Andei com ela no bolso do meu roupão para todo lado. Cresci com ela. Viu-me estudar, viu-me desesperar com notas, viu-me entrar na universidade e começar a trabalhar.
E distanciar-me.
Hoje saí do autocarro no meio da chuva. Eram 20:30. Fui ao veterinário onde os meus pais aguardavam no carro para poderem entrar. Por um acaso incrível cheguei a tempo. Supostamente tudo aconteceria às 20:00. Entrei no carro e vi a Feroz envolvida num cobertor, no cestinho. Estava inerte, deitada, com as patas da frente esticadas. Quando me aproximei gemeu. Reconheceu-me. O corpo estremceu e ela tentou levantar-se para me acolher. Encostei-me a ela e falei-lhe. Por fim chorei como não chorava desde miúdo. Felizmente nunca perdi ninguém próximo e não acho que as coisas devam ser comparáveis. O que não obsta às minhas lágrimas. Num cão, vemos um ser cuja existência foi dedicada a nós sem qualquer interrogação e que, ao mesmo tempo, absorve todo o amor que lhe queiramos dar. É por isso que sentimos uma tristeza profunda e não apenas uma resignação com os factos da vida e da morte. Sentimos que não merecemos uma dádiva tão grande como a vida de um cão e que se até ele morre, o mundo deve ter forma de compensar isto.
Acompanhei tudo, entrei no veterinário e os três, eu pai e minha mãe, ficámos com a cadela, a fazer-lhe festinhas durante o tempo todo.

O milagre da morte. Ouvi nitidamente o seu último suspiro e os olhos ficaram inertes. Quisémos que a última coisa que visse fosse algo parecido com a primeira. Os donos, com ela.
Senti-me triste por não a ter tratado melhor quando pude, por ter ralhado com ela, por não ter brincado com ela, por ter empurrado o cão quando ele vinha com as patas cheias de lama para me acolher ou não lhe ter dado aquele bocadinho de chocolate extra que ela tanto queria.
Eu sei, depois de hoje, tenho a certeza, que nós homens não somos diferentes dos outros bichos. Veio do mesmo lugar que eu e teve o mesmo destino que eu terei.
A morte da minha querida cadela, ao pé de mim, foi das coisas mais intensas e maravilhosas que me foram dadas a viver. A vida não vale mesmo nada sem estes momentos para que a apreciemos. O milagre da morte, de um corpo que num momento está quente e palpipante e no momento seguinte inerte e frio, é algo de tão fascinante e natural como o nascimento. Há algo que subitamente desaparece dali. Eu sempre ouvi dizer que na natureza, nada se perde, tudo se transforma. E foi isso que senti. Uma transformação de algo. Não uma perda. Não um 'desaparecimento'.
Custa-me a acreditar que o sopro da vida se apague simplesmente e que tudo se resuma a sinapses e reacções químicas que são interrompidas pela morte. Já não acredito nisso.
A morte da Feroz foi uma revelação e agora parece-me tudo mais simples, mas ao mesmo tempo maior e mais bonito.
Sonho com o dia em que volte a ter vida para ter cães no meu dia à dia. As crianças precisam de cães ou gatos.
Deixo-vos só com um conselho da Feroz: caso oiçam foguetes ou trovões, escondam-se no roupeiro pois é, aparentemente, o local mais seguro. Bem hajam!
O Bom Selvagem"

Caracol

Tudo na Vida é conquistado com esforço. Até para um simples Caracol.
(Enviado por Email)

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Tuesday, October 18, 2005

Morcego

Um amigo que vive na zona de Leiria teve ontem à noite uma visita inesperada.
Depois das fotos o animal foi devolvido à natureza!





Plecotus auritus, Morcego Orelhudo Castanho

Wednesday, October 12, 2005

Lontra recuperada no Zoomarine

Notícia de hoje na TVI

Uma lontra de rio retirada aos progenitores no Alentejo foi entregue com cerca de 1 mês de idade ao Zoomarine.
Hoje, já com 5 meses de idade e bastante saudável, foi entregue a um parque de Gaia onde se vai juntar a uma família de 4 indivíduos da mesma espécie.

As lontras comuns (lutra lutra) estão em extinção no nosso país.

Monday, October 03, 2005